Cheque: forma de pagamento tem queda de 94% no uso em 27 anos

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Os cheques seguem caindo em desuso e a queda vista nos últimos anos foi mantida em 2022.

Uma das formas de pagamento que já foi sucesso absoluto no Brasil, os cheques continuam apresentando queda no uso e, em 2022, foram compensados 202,8 milhões de cheques, um recuo de 7,3% em comparação ao ano anterior.

Apesar da redução de cheques compensados no ano passado, o volume financeiro permaneceu estável, sendo de R$ 666,8 bilhões em 2022 ante R$ 667 bilhões em 2021.

Além disso, o valor médio aumentou no ano passado em comparação ao ano anterior, passando de R$ 3.046,52 para R$ 3.257,88.

Em comparação com 1995, ano em que o cheque era uma das principais formas de pagamento e o início da série histórica que acompanha o desempenho do método, a queda registrada é de 94%.

Em 1995, foram compensados 3,3 bilhões de cheques ao longo do ano.

Os dados e estatísticas tiveram como base o Serviço de Compensação de Cheques (Compe), divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Entre os principais “vilões” responsáveis pela queda do uso do cheque estão os meios de pagamento digitais, como o internet banking e o Pix.

De acordo com a Febraban, sete em cada dez transações bancárias atualmente são realizadas pelos canais digitais, devido à comodidade, velocidade e segurança. Além disso, o Pix se consolidou como o meio de pagamento favorito e mais utilizado dos brasileiros nos últimos dois anos pela sua gratuidade e facilidade no uso, prejudicando ainda mais o histórico do cheque.

FONTE: Portal Contábeis.

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