A Reforma Tributária já está em curso e, mais do que uma alteração no sistema de arrecadação, ela representa uma virada estrutural na lógica de apuração e recolhimento dos tributos indiretos no Brasil. A transição para IBS e CBS e os desafios da Reforma Tributária exigem uma abordagem muito mais ampla do que apenas conhecer os novos tributos.
Para quem atua com planejamento tributário, compliance fiscal ou contabilidade estratégica, o desafio agora vai muito além da teoria. O verdadeiro foco está na gestão da transição, no impacto setorial e nos riscos operacionais que podem comprometer a competitividade e margem dos negócios.
Por isso, tributaristas, contadores e profissionais fiscais precisarão se posicionar como peças-chave na antecipação de cenários, reestruturação de processos e no apoio às empresas. Afinal, a transição para IBS e CBS exigirá preparo técnico, visão estratégica e capacidade de adaptação diante dos impactos da Reforma Tributária nas operações do dia a dia.
É hora de mapear riscos para transição
A substituição de ICMS, ISS, PIS e COFINS pelos novos tributos não é apenas uma troca de siglas. A mudança traz implicações diretas na formação de preço, na definição de créditos recuperáveis, na segmentação de clientes e até mesmo na avaliação de fornecedores. A não cumulatividade plena exige que as empresas reavaliem toda a cadeia de valor sob a ótica de créditos fiscais, sob pena de compressão de margem em operações que hoje são vantajosas.
Outro ponto sensível: muitos benefícios fiscais e regimes especiais deixarão de existir ou passarão por reavaliação. Isso exigirá que os profissionais da área revisitem planejamentos tributários consolidados e, em muitos casos, proponham novos caminhos.
A importância da inteligência fiscal
A adaptação de sistemas e dos processos tributários é inevitável, mas ela precisa ser feita com visão estratégica. A transição para IBS e CBS e os desafios da Reforma Tributária exige além de tecnologia, é preciso ter profissionais qualificados para acompanhar a transição do modelo tributário atual para o novo.
O ideal, portanto, é iniciar pelo mapeamento das operações de produto e do perfil de cliente, garantindo, assim, que o novo modelo reflita com precisão a realidade operacional da empresa.
Em seguida, a construção de simulações de impacto por NCM, CNAE e operação geográfica torna-se essencial, tanto para uma precificação adequada quanto para a renegociação de contratos de forma segura.
IBS, CBS e os impactos da transição tributária
Durante o período de transição (2026–2032), empresas conviverão com dois modelos tributários em paralelo. Será preciso, portanto, uma estrutura contábil que separe as operações por regime e gere relatórios detalhados para acompanhar a performance tributária.
Nesse cenário, o contador e o tributarista ganham um papel estratégico, pois precisam buscar otimizações no sistema duplo, sem comprometer a conformidade. Afinal, a capacidade de integrar conhecimento técnico com estratégias de otimização será fundamental para o sucesso das empresas neste novo contexto tributário.
Os desafios da Reforma Tributária para profissionais do setor
Com a Reforma Tributária, profissionais da área fiscal e contábil ganham papel consultivo, apoiando decisões estratégicas, reestruturações contratuais e a reformulação de ofertas comerciais.
Nesse contexto, a transição para o IBS e a CBS impõe desafios da Reforma tributária são significativos, exigindo uma atuação mais estratégica e integrada dos profissionais para garantir conformidade, eficiência fiscal e vantagem competitiva.
Conhecer a legislação é apenas o primeiro passo, o verdadeiro desafio está em transformar as mudanças geradas pela Reforma Tributária em ações práticas e estratégicas que façam sentido para o negócio.
Isso significa, além de revisar processos, adaptar modelos operacionais para manter a competitividade da empresa. Mais do que cumprir obrigações legais, é preciso preservar a rentabilidade, antecipar impactos e, sobretudo, aproveitar as oportunidades desse novo cenário.
Conheça o Reforma 360º
Contadores, tributaristas e profissionais fiscais assumem um papel consultivo e estratégico na transição, e o Reforma 360º, da ASIS, é um aliado nessa jornada.
O Reforma 360º foi desenvolvido para ampliar a análise, apoiar decisões e permitir que profissionais da área fiscal liderem a transição com segurança.
Com recursos para simulações baseadas em dados reais da empresa, é possível, identificar riscos e impactos financeiros potenciais. Nesse contexto, o Reforma 360º apoia essa análise e, ao mesmo tempo, transforma o conhecimento tributário em uma vantagem competitiva. Afinal, neste novo cenário, quem dominar a inteligência tributária será, sem dúvida, o responsável por conduzir a adaptação e o crescimento.