O pagamento do servidor em dia e cumprimento de compromissos assumidos com programas sociais são prioridade e serão garantidos com austeridade nas contas públicas e o cumprimento de medidas de ajuste fiscal, segundo destacou o governador José Eliton, em entrevista coletiva na manhã da última segunda-feira (7/05). A saúde financeira do Estado permite ao governo implantar ações importantes para o crescimento econômico e desenvolvimento social.
Dados do governo federal atestam a saúde fiscal de Goiás. Levantamento recente mostra que Goiás está entre as três unidades federativas que gastaram menos de 50% de sua receita corrente líquida com a folha de servidores em 2017. José Eliton ressaltou que a relação entre dívida corrente líquida e receita corrente está no menor patamar dos últimos 20 anos. “Hoje, é necessário menos de um orçamento anual para pagar a dívida (0,92). Em 1997, eram necessários três orçamentos e meio”, lembra o governador.
Levantamento do Tesouro Nacional mostra que Goiás teve em 2017, o segundo maior superávit primário do País (739 milhões). Só 11 estados brasileiros registraram excedentes no ano passado. Os números positivos permitem que o governo goiano possa captar novos recursos para investimentos, o que é essencial para atração de novos empreendimentos e geração de emprego e renda.
Dados financeiros do estado apontam que a economia goiana está pujante e deve garantir os recursos necessários para os investimentos previstos. No primeiro trimestre deste ano, a arrecadação de tributos estaduais cresceu 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o secretário da Fazenda, Manoel Xavier Ferreira Filho, foram arrecadados de janeiro a março de 2018, aproximadamente, R$ 4 bilhões, enquanto em 2017 foram arrecadados R$ 3,7 bilhões. Como o aumento geral foi de 6,4% no período, superior à inflação de 2,84%, registrada pelo IPCA, foi obtido crescimento real.
O secretário explica que, mesmo Goiás se encontrando em uma posição favorável em relação às outras unidades federativas, é imperativo que as medidas de austeridade fiscal sejam mantidas. “Mantendo a casa em ordem, o governo conseguirá não só honrar os compromissos assumidos com os servidores e os beneficiários dos programas sociais, mas fazer os investimentos de que o Estado precisa”, pondera.
Fonte: SEFAZ/GO