O IOF já havia sido reduzido por 90 dias e agora está em análise para novo prazo.
Nesta quinta-feira (2), o secretário da Fazenda, Waldery Rodrigues, anunciou que o governo está analisando a possibilidade de prorrogar a redução temporária do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre o crédito.
O IOF sobre operações de crédito já havia sido reduzido a zero pelo governo para operações contratadas de 3 de abril a 3 de julho. A medida resultou em redução de 7,1 bilhões de reais da receita.
Na coletiva de imprensa em que o ministro da Fazenda anunciou a possibilidade de prorrogação da redução, foi explicado que a nova estimativa para os gastos com o Auxílio Emergencial a informais e vulneráveis (254,2 bilhões), corresponde a um “valor impactante”, que representa mais que o dobro de despesa discricionária para este ano todo.
Waldery também destacou que no próximo dia 10 a Secretaria de Política Econômica irá revisar sua grade de parâmetros, incluindo a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB). Por enquanto, a estimativa oficial do governo é de retração de 4,7% para a economia neste ano.
Redução do IOF
No dia 1º de abril, o secretário da Receita Federal havia anunciado a redução do IOF a zero por 90 dias. Antes dessa medida, o IOF para operações de crédito era de 3% ao ano. Agora, a expectativa é que um novo prazo seja acrescentado nessa redução.
Segundo o órgão, a medida foi adotada para diminuir o custo do crédito em um momento em que o governo iniciava um amplo número de linhas de crédito com juros reduzidos para ajudar a enfrentar a crise financeira gerada pela pandemia de Covid-19.
Na época, o secretário também anunciou o adiamento do recolhimento das contribuições para o Pis-Pasep, do pagamento da Cofins e também da contribuição patronal das empresas para a Previdência Social.
Essas contribuições que ficaram em aberto, foram adiadas para serem pagas nos meses de agosto e outubro.
Fonte: Reuters via Portal Contábeis