Balança comercial brasileira: Semanal

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Cronograma de divulgação dos dados preliminares da Balança Comercial Brasileira

Os dados preliminares passam por revisões ao longo das semanas e devem ser desconsiderados após a divulgação consolidada do mês (base de dados estatísticos, Comex Stat, Comex Vis, séries históricas, etc) por não representarem mais a última informação atualizada, conforme descrito no manual de utilização dos dados estatísticos, item “4.7 Dados consolidados e dados preliminares”

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

SETEMBRO 2019 – 2ª semana

RESULTADOS GERAIS

Na segunda semana de setembro de 2019, a balança comercial registrou déficit de US$ 552 milhões e corrente de comércio de US$ 10,196 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,822 bilhões e importações de US$ 5,374 bilhões. No mês, as exportações somam US$ 9,579 bilhões e as importações, US$ 8,647 bilhões, com saldo positivo de US$ 932 milhões e corrente de comércio de US$ 18,225 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 158,218 bilhões e as importações, US$ 125,742 bilhões, com saldo positivo de US$ 32,475 bilhões e corrente de comércio de US$ 283,960 bilhões.

ANÁLISE DA SEMANA

A média das exportações da 2ª semana chegou a US$ 964,4 milhões, 1,4% acima da média de US$ 951,3 milhões da 1ª semana, em razão do aumento nas exportações de produtos manufaturados (+82,8%, de US$ 291,3 milhões para US$ 532,5 milhões, em razão de plataforma de exploração de petróleo, óxidos e hidróxidos de alumínio, gasolina, veículos de carga, coque e betume de petróleo). Por outro lado, diminuíram as vendas de produtos básicos (-34,8%, de US$ 539,5 milhões para US$ 351,9 milhões, por conta de minério de ferro, petróleo em bruto, milho em grãos, soja em grãos, minério de cobre) e semimanufaturados (-33,6%, de 120,6 milhões para US$ 80,1 milhões, por conta de semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro-ligas, couros e peles, catodos de cobre).

Do lado das importações, apontou-se aumento de 64,2%, sobre igual período comparativo (média da 2ª semana, US$ 1,075 bilhão sobre a média da 1ª semana, US$ 654,5 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com plataforma de exploração de petróleo, combustíveis e lubrificantes, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos, aeronaves e peças, cobre e obras.

ANÁLISE DO MÊS

Nas exportações, comparadas as médias até a 2ª semana de setembro/2019 (US$ 957,9 milhões) com a de setembro/2018 (US$ 1,010 bilhão), houve queda de 5,1%, em razão da diminuição nas vendas de produtos semimanufaturados (-31,3%, de US$ 146,1 milhões para US$ 100,3 milhões, por conta de açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, celulose, ferro-ligas, couros e peles, madeira serrada ou fendida) e básicos (-15,2%, de US$ 525,8 milhões para US$ 445,7 milhões, por conta de petróleo em bruto, soja em grãos, café em grãos, carnes bovina e de frango, bovinos vivos). Por outro lado, aumentaram as vendas de produtos manufaturados (+25,2%, de US$ 329,0 milhões para US$ 411,9 milhões, por conta de plataforma de exploração de petróleo, gasolina, laminados planos de ferro/aço, óleos combustíveis, naftas). Relativamente a agosto/2019, houve crescimento de 12,4%, em virtude do aumento nas vendas de produtos manufaturados (+47,7%, de US$ 278,9 milhões para US$ 411,9 milhões), enquanto caíram as vendas de produtos básicos (-4,9%, de US$ 468,8 milhões para US$ 445,7 milhões) e semimanufaturados (-4,2%, de US$ 104,7 milhões para US$ 100,3 milhões).

Nas importações, a média diária até a 2ª semana de setembro/2019, de US$ 864,7 milhões, ficou 16,4% acima da média de setembro/2018 (US$ 742,9 milhões). Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com plataforma de exploração de petróleo, bebidas e álcool (+42,9%), farmacêuticos (+6,3%), plásticos e obras (+4,3%), filamentos e fibras sintéticas (+3,1%). Ante agosto/2019, houve crescimento nas importações de 22,2%, pelo aumento em plataforma de exploração de petróleo, cereais e produtos da indústria da moagem (+22,1%), adubos e fertilizantes (+12,7%), plásticos e obras (+12,5%), farmacêuticos (+12,3%) e equipamentos eletroeletrônicos (+9,3%).

 

Fonte: SECEX/DEAEX

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