Por que muitas vezes uma empresa não dá certo?
A ausência de um planejamento ou uma simples gestão do negócio, pode fazer com que a empresa subestime o custo, cobrando valores que não condizem com a realidade, podendo prejudicar margens de lucro, volume de vendas ou o andamento geral do negócio.
Relacionamos sete passos para uma melhor gestão dos custos:
1 – Faça um planejamento tributário
Ao conhecer todos os tributos que incidem sobre a atividade e ter um controle intenso sobre o fluxo de caixa e o balanço financeiro da empresa, é possível pensar em estratégias lícitas para a redução dos impostos.
Com ele, através de simulação de contas tributárias em outros enquadramentos, você consegue reduzir o número de erros procedimentais, evitar o pagamento de multas e, até mesmo, diminuir o risco de ações judiciais ou de processos administrativos.
2 – Tenha um controle eficiente no recolhimento dos Impostos
Já que o pagamento de imposto é algo inevitável, adotar medidas de controle é necessário para um correto recolhimento fiscal e assim evitar possíveis autuações.
O Plano Anual de Fiscalização nos mostra a importância deste acompanhamento, além de mostrar os passos que estão sendo dados para o aumento da arrecadação, e que já chegou um 35% do PIB.
3- Erros nos cálculos dos impostos
Erros na apuração são bastante comuns dentro da empresa, e isso, pode ocorrer pelo acumulo de tarefas no dia a dia, processo humano, parâmetros sistêmicos, entre diversos outros motivos. Isto pode ocasionar:
- recolhimento de tributos a maior;
- recolhimento de impostos menor que o exigido;
- Pagamentos errados;
- Revisão no cálculo dos custos;
- Retificações de obrigações
4- Informações corretas na base de dados
Por definição, compõe o Custo todos os investimentos feitos para o exercício de sua atividade. Sendo assim temos: insumos, energia elétrica, transporte, mão de obra, equipamentos etc.
Essas informações fazem parte das obrigações SPED que são entregues todo mês, e desta relação, várias análises podem ser feitas para identificar se uma empresa está em compliance.
A informação incorreta de um insumo no SPED pode impactar desde o crédito (através do código NCM), Bloco K (através do tipo de item), entre outras exposições;
5 – Não considerar perdas no estoque
Não ter o controle da movimentação de estoque pode ser um erro fatal! Os produtos armazenados devem sempre ser contabilizados e a depreciação deve ser considerada na formação dos preços de venda e os resultados da empresa.
A gestão do estoque, principalmente nas operações circulares, tais como remessa para industrialização, entre outras, é fundamental para a gestão de custos de qualidade, pois elas se relacionam.
6 – Erros na emissão de notas fiscais
O aumento considerável na emissão de notas fiscais, além da ampliação da área de atuação que o comércio eletrônico possibilita, faz com que as empresas necessitem de um cuidado especial com as notas emitidas.
Contar com uma auditoria online no momento da emissão da nota fiscal, diminui as chances de que alguma dessas informações contenha erros, e o que refletiria em seus lançamentos contábeis.
Ter o controle em toda essa cadeia de informações, desde a emissão de notas fiscais e os SPED passa a ser vital para a empresa.
7 – Fique atento aos benefícios fiscais
Apresentar para um Controller a possiblidade de isenção ou redução de impostos, é marcar um gol na certa!
Entretanto temos que tomar cuidado também com o gol contra, sendo assim, verifique a possibilidade de adesão ao programa, pois eles sempre são direcionados a empresas enquadradas em regimes específicos de tributação.
Essa é uma economia real e que pode trazer um diferencial competitivo para o seu negócio.
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Por: Rogério Lopes – Gerente de Canais e Alianças – ASIS