Falhas aconteceram devido ao grande volume de restituições.
Parte dos contribuintes que fazem parte do quarto lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2023 não receberam o crédito programado para ser pago na última sexta-feira (31).
O lote é o maior já registrado em restituições neste ano, totalizando R$ 7,5 bilhões, beneficiando 6,1 milhões de contribuintes.
Devido ao montante, algumas falhas classificadas como eventuais pela Receita Federal impediram que os pagamentos fossem processados até as 18h, conforme indicado por alguns bancos.
De acordo com o órgão, “devido ao grande volume de restituições no lote de agosto, ocorreu um atraso nos pagamentos via TED.” Conforme afirmado pela Receita, a situação foi regularizada por volta das 16h do mesmo dia.
A orientação é para que os contribuintes verifiquem novamente se a restituição foi devidamente creditada. “Se isso não ocorrer, pode ser que a restituição não tenha sido efetuada devido a erros cometidos pelo próprio contribuinte na informação de sua conta bancária. Nesse caso, será necessário realizar um novo agendamento”, orientou o órgão.
Como reagendar a restituição do IR?
O reagendamento pode ser solicitado através da Central de Atendimento do Banco do Brasil (BB) ao acessar o Portal BB, ligar para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) ou comparecer presencialmente em alguma agência.
Notas dos bancos
Em resposta às reclamações dos clientes, os bancos mencionados afirmaram que não identificaram irregularidades nas transferências.
O Banco do Brasil, por exemplo, relatou que não detectou nenhum problema em seus sistemas no dia 31 de agosto e que todos os pagamentos foram realizados conforme programado.
O Bradesco afirmou que todos os lotes recebidos pelo agente pagador foram creditados nas contas dos beneficiários de forma imediata.
Quanto ao Santander, não foram identificadas quaisquer irregularidades. Por outro lado, o Itaú e o Nubank não se pronunciaram a respeito do assunto.
Fonte:Contábeis