Prefeitura de São Paulo quer desenvolver zona leste com incentivo fiscal

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Por meio de isenção de impostos, a administração pretende atrair empreendimentos de call center, informática, educação e hotelaria para a região.

Depois de dois planos fracassados com o mesmo objetivo na capital, a gestão de Fernando Haddad (PT) volta a apostar em um plano de desenvolvimento da zona leste baseado em incentivos fiscais. Por meio das isenções de impostos, incentivo de construção previsto no novo Plano Diretor e a criação de infraestrutura de transportes, a administração pretende atrair empreendimentos de call center, informática, educação e hotelaria para a região.

O principal trunfo é o projeto de lei que será enviado à Câmara Municipal com a isenção total nos seguintes tributos: Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Serviços na construção civil (ISS), de Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Também será feita a cobrança mínima permitida do ISS, de 2%. As empresas terão até cinco anos para se habilitar e os incentivos valem por mais 20 anos.

“Estamos radicalizando, oferecendo 100% do que é possível para o município, não tem mais nada a acrescentar. É enxoval completo para a zona leste”, disse Haddad. O objetivo dele é levar os empregos para perto da casa de pessoas que gastam até quatro horas por dia só indo e voltando do trabalho. Hoje, o índice de emprego por habitante na região é de 0,19. No centro, é de 2,26 e na zona oeste, de 1,02.

A área beneficiada fica ao redor do Complexo Viário Jacu-Pêssego, que liga a divisa de São Paulo com Guarulhos à cidade de Mauá, no ABC, cortando bairros como São Miguel Paulista, Itaquera, São Rafael e Iguatemi.

 

 

Fonte: Exame.com

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