Destacar-se no meio de uma multidão que,segundo dados do Conselho Federal de Contabilidade, ultrapassa os mais de 520 mil profissionais da contabilidade não é tarefa das mais fáceis e exige, constantemente,a busca por qualificação e conhecimento.
Uma coisa é certa: o mercado de trabalho nunca esteve tão competitivo como está agora. E para os profissionais da contabilidade não seria diferente.
Destacar-se no meio de uma multidão que, segundo dados do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), ultrapassa os mais de 520 mil profissionais da contabilidade não é tarefa das mais fáceis e exige, constantemente, a busca por qualificação e conhecimento renovado.
Na Contabilidade, por exemplo, o recém-formado com o registro nas mãos poderá atuar em várias áreas das Ciências Contábeis, como Auditoria, Perícia, Controladoria, Diretoria Financeira, Escrituração, entre outros. Mas, para isso, é preciso especializar-se.
A vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC, Sandra Maria Batista, afirma que “na Contabilidade,provemos os gestores – públicos e privados – e o Judiciário com as informações mais valiosas para que eles possam decidir sobre as questões patrimoniais, construir um futuro melhor para seus negócios ou para a administração dos recursos públicos, melhorar sua performance com um adequado cumprimento das regras (compliance), entre outras. É uma responsabilidade imensa que encaramos não como um desafio, mas como um compromisso com os profissionais”.
São muitas oportunidades para o aprimoramento profissional que o CFC dispõe, a exemplo do Exame de Qualificação Técnica (EQT) para registro no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) para contadores que pretendem atuar em auditoria nas instituições reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que está na sua 18ª edição; e o Exame de Qualificação Técnica para Perito Contábil, que assegura ao contador o registro no Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC), que está na segunda edição.
No próximo mês, serão aplicadas as provas para esses dois Exames, e a procura dos profissionais que buscam especialização aumentou. Em relação a 2017, a procura pela certificação foi de 49,72%, da CVM; 15,73%, QTG; 30,84%, Susep; e para EQT Perito Contábil, o aumento foi de 26,04%. “Frequentar o ambiente de capacitação oferecida pelo sistema contábil brasileiro para o aperfeiçoamento possibilita aos acadêmicos e aos profissionais de contabilidade o acesso às discussões técnicas e atuais da profissão para a ocupação no mercado de trabalho. O aumento de inscritos se deve pelo compromisso do CFC em manter os profissionais aptos a atuar nas diversas áreas da Contabilidade”, esclarece Sandra.
A Lei nº 12.249/2010 modificou a Lei de Regência e atribuiu ao CFC competência para regulamentar sobre o Cadastro de Qualificação Técnica e Programas de Educação Continuada. Os critérios de exigência dos cadastros específicos, legítimos e legais, estão em consonância com sua natureza (ingresso voluntário e por meio de exame) e condição de permanência (conhecimento renovado), o que possibilita a credibilidade do banco de dados oferecido pelo sistema contábil brasileiro à sociedade e aos interessados. “São critérios razoáveis para a seleção e manutenção desses profissionais certificados que buscam se posicionar no mercado especializado”, afirmou a vice-presidente do CFC.
As provas para a 18ª edição do EQT Auditoria e a 2ª edição EQT Perito Contábil serão aplicadas de 20 a 24 de agosto (clique aqui para saber mais). “Com o registro nas mãos, o profissional tem a necessidade de aperfeiçoar seus conhecimentos e estar sempre alinhado com as constantes mudanças do mercado. O sistema contábil brasileiro vem investindo a cada ano com ofertas de um rico e variado cardápio temático, em cursos, seminários e convenções, com o propósito de contribuir para a renovação do conhecimento e ampliar as oportunidades para acesso ao mercado para esses profissionais. É uma aposta para a qualidade dos serviços prestados”, concluiu Sandra Batista.
Fonte: PORTAL CONTÁBEIS/COMUNICAÇÃO CFC