A qualidade da informação é fator preponderante para a qualidade do resultado final do que será processado, ou trabalhado em termos de dados, considerando a era da inteligência artificial e da automação das decisões. As empresas precisam ter uma estratégia de dados em todas as etapas do processo, explica o consultor empresarial e CEO do Grupo Bahia, Jorge Bahia.
Ele cita que o direcionamento de coleção organizada de informações, está intrinsecamente ligado à qualidade do dado nas três fases da execução: antes do processamento, durante e após o processamento. Segundo o consultor, se o dado a ser trabalhado é de má qualidade, mesmo o processamento sendo excelente, a qualidade final não será satisfatória e irá agilizar a identificação dessa má informação no início da atividade. Este é o grande trunfo das empresas para alcançar a plena controladoria, a qualidade da informação nas três fases mencionadas, com ênfase, ao início do tratamento dessa informação, ressalta Jorge.
Segundo o CEO, a evolução tecnológica é lastro dessa condição, quando fazemos uma rápida e breve retrospectiva de ferramentas e de infraestrutura relacionadas às atividades contábeis, fiscais tributárias e econômicas financeiras das empresas em anos atrás, e verificamos seu status atual. Essa evolução tecnológica não tem direcionamento somente a essas áreas, mas é vista e identificada de forma ampla, como por exemplo, na indústria, no comércio, nos serviços, e no setor financeiro, todos no estágio 4.0, que utilizam, entre outros recursos o IoT (internet das coisas), de forma que dispositivos físicos com suporte de tecnologias e softwares, se conectem, processem e troquem dados, inclusive pela internet, em tempo integral, ressalta Jorge.
A toda essa evolução, a partir de 2007, se juntou o Governo Federal, com a criação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) , baseado no Decreto de número 6022/2007.
Segundo o consultor, temos não somente setor privado, mas também no setor público, na busca da qualidade da informação, seja qual for a sua destinação de uso – gestão empresarial, planejamento estratégico, planejamento financeiro, decisão corporativa, ou até mesmo o poder legal e regulamentar de fiscalização do Estado – e temos a automação e o desenvolvimento tecnológico trazendo agilidade ao processamento e a transmissão desses dados.
Parte dessa evolução tecnológica natural é a inteligência artificial (IA), que conceitualmente trata-se de um campo da ciência da computação direcionado ao desenvolvimento de sistemas e programas que são capazes de realizar tarefas que usualmente exigem ou exigiriam a inteligência humana, cita o CEO do Grupo Bahia associados.
Na prática a “IA” tem em sua concepção a proposta de aprender, raciocinar, identificar, e tomar decisão tendo como suporte os dados que processou. Já é fato o aumento da produtividade, e em alguns casos a redução de custos, de alguns trabalhos no mercado em geral, com o uso da “IA”, cita Jorge. Mas aqui temos um ponto de atenção que devemos observar com cuidado, que é a qualidade da informação. Sem dúvida aumento de produtividade e redução de custos, são fatores importantes e fundamentais em qualquer atividade realizada, mas a qualidade do que se apresenta tem peso decisivo na questão, alerta o consultor.
Jorge Bahia cita que nas áreas contábil, fiscal tributária, econômica e financeira, a evolução é natural, ou seja, podemos considerar que evoluímos do 4.0 com o IoT, e agora já está às portas, a “IA”, vista como uma realidade, mas reforçamos a importância da qualidade do dado a ela disponibilizado.
Ele destaca ainda, que nessa qualidade, além de aspectos quanto a evidências na realização da operação ou do fornecimento, rastreabilidade de negociações, transparência de acordos, validade legal de documentos de suporte, competência de aprovações, regularidade de registros e lançamentos, atendimento a aspectos de governança, temos a relação com o Órgão Fiscalizador nas três esferas de Governo. “Óbvio que muitas dessas condicionais de dados poderão ser tratadas pela “IA”, mas reforça-se, teremos ali na retaguarda, profissionais competentes das áreas contábil, fiscal tributária, econômica e financeira, para dizer a ela (“IA”) o que fazer, por que fazer, como fazer, e quando recorrer a eles e aos seus conhecimentos e experiências” cita o consultor.
Esses profissionais, por seu lado, terão mais tempo para aprofundar conhecimentos, estudar, buscar aperfeiçoamentos, inclusive com essa vertente tecnológica, isso para reforçar a qualidade da informação que será processada (origem da mesma), e agora, estar preparado também, quanto a solicitação desse suporte durante o processamento, e o mais importante, estar preparado para após o mesmo (processamento) trabalhar os dados dele resultante, indicando de forma precisa e segura a melhor decisão a ser tomada – plena controladoria, conclui Jorge Bahia.
Fonte: Contabeis com informações de Assessoria de Imprensa Jorge Bahia