7 desafios do bloco k

7 Desafios do Bloco K

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Quer descobrir quais são os verdadeiros desafios do Bloco K da EFD-ICMS/IPI? O Bloco K é uma obrigação fiscal que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) no Brasil. Ele foi introduzido como parte do projeto de modernização da fiscalização tributária e tem como principal objetivo aumentar a transparência e o controle sobre a produção e movimentação de estoques nas empresas. O Bloco K requer que as empresas registrem detalhadamente informações sobre seus estoques, incluindo dados sobre entradas, saídas, produção e movimentação de mercadorias.

Essa obrigação fiscal visa aprimorar a fiscalização e a arrecadação de impostos, reduzir a sonegação fiscal e melhorar a precisão das informações fornecidas ao Fisco. Para as empresas, a implementação do Bloco K pode representar um desafio significativo, uma vez que exige uma gestão rigorosa e precisa dos estoques, além da adoção de sistemas e processos de controle mais sofisticados.

Neste contexto, é fundamental que as empresas compreendam os requisitos do Bloco K e estejam preparadas para cumpri-los de acordo com as regulamentações fiscais vigentes. Com isso, elas podem evitar penalidades fiscais, garantir o cumprimento das obrigações legais e contribuir para um ambiente de negócios mais transparente e eficiente.

Lembrando que as informações sobre o Bloco K podem estar sujeitas a atualizações regulatórias, portanto, é importante consultar fontes atualizadas e especialistas em contabilidade e tributação para obter orientações específicas para sua empresa.

7 Desafios do Bloco K

Abaixo, listamos os principais desafios que sua empresa pode ter ao entregar o Bloco K:

1. Falta de engajamento das áreas envolvidas

Apresente aos setores envolvidos toda a exigência legal, os riscos e também as oportunidades que podem surgir a partir deste projeto.

2. Apresentar falhas no conteúdo do cadastro e tabelas fiscais

Revise os cadastros e tabelas de NCM, tipo do item, unidade de medida, fator de conversão e demais informações exigidas no arquivo.

3. Processos internos não aderentes às exigências legais

Faça um mapeamento dos processos internos, coletando detalhadamente as informações relevantes e necessárias ao Bloco K.

4. Gerar arquivos com informações faltantes desnecessárias

Consulte a legislação das UFs onde estão localizados seus estabelecimentos e confirme se há registros dispensados.

5. Não saber resolver na origem os erros de validação do PVA

É muito importante que os ajustes sejam feitos diretamente na raiz do problema para que o arquivo seja gerado corretamente após a alteração necessária.

6. Entregar o arquivo sem passar por Auditoria Eletrônica

Realize auditorias isoladas na EFD ICMS/IPI analisando a coerência dos dados no arquivo junto ao Bloco K e demais cruzamentos entre obrigações convergentes.

7. Não adotar medidas de conformidade preventiva

Não trabalhe para “apagar incêncios”. O objetivo da conformidade preventiva é impedir possíveis ocorrências, suprimindo inconsistências antes mesmo do surgimento.

Conclusão

Em resumo, o Bloco K é uma importante obrigação fiscal que faz parte do contexto empresarial no Brasil. Sua implementação demanda esforço e atenção por parte das empresas, mas, quando realizada de forma adequada, traz benefícios significativos, como o fortalecimento da conformidade tributária e a melhoria dos processos internos de gestão de estoques.

Para garantir o sucesso na conformidade com o Bloco K e minimizar riscos fiscais, é aconselhável que as empresas busquem orientação profissional especializada e utilizem sistemas de gestão e contabilidade adequados. Além disso, manter-se atualizado sobre as regulamentações fiscais em constante evolução é fundamental para se adaptar às mudanças e evitar surpresas desagradáveis.

Em um ambiente de negócios cada vez mais complexo e regulamentado, o Bloco K é mais do que uma obrigação fiscal; é uma oportunidade para as empresas aprimorarem sua eficiência operacional, garantir a conformidade legal e construírem uma base sólida para o crescimento sustentável.

Portanto, a compreensão e o cumprimento diligente do Bloco K são essenciais para as empresas que desejam prosperar no mercado brasileiro e contribuir para a construção de uma economia mais transparente e competitiva.

Estamos em uma trilha especial de conteúdos sobre o Bloco K, continue nos acompanhando!

Sobre o autor

Gustavo Prado é COO da ASIS, tendo liderado os principais projetos da empresa. Sua formação é em Direito, com sólidos conhecimentos em tributos indiretos e SPED.

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